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Rev. bras. educ. méd ; 41(4): 615-622, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-958552

ABSTRACT

RESUMO O tempo de conclusão do curso de graduação em Medicina está bem estabelecido nos programas de formação das escolas médicas em todo o mundo. Entretanto, nem todos os estudantes concluem o curso no tempo esperado, o que pode resultar numa baixa taxa de graduação. Contudo, uma análise isolada da taxa de graduação não permite prever com precisão a magnitude de custos de formação se não levar em conta o tempo médio de conclusão da formação, particularmente para a Medicina, que exige avultados recursos e cujo tempo de formação é o mais longo. O objetivo do estudo foi determinar o tempo médio de permanência no curso, assim como a proporção de estudantes que se gradua no tempo esperado de conclusão do curso. Foi feita uma análise retrospectiva dos dados de 15 coortes de estudantes graduados pela Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (FMUAN), em Angola, no período de 2001 a 2015. Os dados foram recolhidos do arquivo acadêmico da FMUAN. Do total de 1.259 graduados, 59,7% eram mulheres, e a média de idade na conclusão do curso foi de 35 ± 7 anos. A taxa média de admissão ao curso foi de 6,8%, e foram graduados, em média, 88 médicos por ano, sendo 36 homens e 52 mulheres. A taxa de graduação foi de 82,2%, sendo que os estudantes demoraram, em média,dez anos para concluir o curso, e apenas 24,2% concluíram o curso no tempo esperado de seis anos. Os resultados sugerem que, apesar de ter havido uma elevada taxa de graduação, poucos concluem o curso no tempo regulamentar, realçando a importância de identificar as causas da estadia prolongada de estudantes no curso, o que pode ter implicação na gestão acadêmica e na planificação de recursos humanos de saúde. A taxa de graduados no tempo ideal, combinada com a taxa de graduação, pode ser um indicador de eficiência e um instrumento de apoio na gestão do sistema de educação médica.


ABSTRACT The time required to complete undergraduate medical courses is well established in medical school training programs worldwide. However, not all students complete the degree in the expected timeframe, which can lead to a low graduation rate. Nevertheless, an isolated analysis of the graduation rate does not accurately predict the magnitude of training costs if it does not take into account the average completion time, particularly for undergraduate medical course for which the training time is longer and requires substantial resources. The aim of this study was to determine the length of time to complete the degree, as well as the proportion of students who graduated within the regular timeframe. In this retrospective study, we analysed data from 15 cohorts of medical students who finished the undergraduate program at the Faculty of Medicine of the Agostinho Neto University (FMUAN) in Angola, from 2001 to 2015. Data were collected from the academic records registered at the FMUAN. From the total number of graduates (n = 1259), 59.7% were women and the average age at course completion was 35 ± 7 years. The average admission rate was 6.8%, and it was found that 88 students (36 men and 52 women) had graduated per year. On average, students took 10 years to complete the degree. The graduation rate was 82.2%, and only 24.2% of the total graduates concluded the program in the regular period of six years. The results suggest that despite a high graduation rate, less than one third of the students finished the training program within the expected timeframe, highlighting the need to identify the causes of prolonged course duration which may have implications for both academic management and for human resource planning in health. Thus, a combined analysis of graduation rate and the time to complete the undergraduate course may be a good indicator of the efficiency of the medical education system.

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